Natal, consumismo e a depressão

Natal, consumismo e a depressão
Com a chegada do fim de ano todos são bombardeados por uma cultura de alegria e diversão a qualquer custo que, praticamente, não aceita sentimentos absolutamente normais como a tristeza ou a melancolia. Como se, no Natal, todos tivessem a obrigação de ser felizes e alegres e, caso isto não aconteça, a culpa toma conta, pois surgem sentimentos de inadequação em comparação com as nossas expectativas e as dos outros.
Não dá para esquecer-se da corrida aos presentes. Ultimamente, o desejo por coisas materiais tornaram o Natal uma festa comandada pelo capitalismo e o consumismo criando um excesso perigoso.
Mas o que para muitos representa a época mais feliz do ano, para outros não é bem assim. Os festejos natalinos e os encontros de família podem se tornar um momento triste e difícil de lidar, principalmente se a pessoa já se encontra em depressão.
Naturalmente, o final do ano é ainda uma época de avaliações pessoais que muitas vezes não se encaixam com os planos de vida que foram idealizados. Assim, sentimentos como tristeza persistente, pessimismo, sentimento de culpa e vazio e a falta de alegria afloram gerando aversão ao escolher presentes, desconforto durante as reuniões de família, perda de apetite, insônia, choro e até mesmo dor física. Além disso, a dificuldade financeira que a maioria das pessoas vive neste período contribui para o surgimento desses sentimentos negativos.
Por fim é importante não culpar-se e transformar essa experiência de sofrimento em uma oportunidade para olhar dentro de si e se conhecer melhor. Caso sinta a necessidade de um atendimento, conte com a Spazio Psi.