A Ansiedade nossa de cada dia


Por: Spazio Psi
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A Ansiedade nossa de cada dia
A ansiedade é definida como a preocupação intensa, excessiva, persistente e medo de situações cotidianas. Podem ocorrer frequência cardíaca elevada, respiração rápida, sudorese e sensação de cansaço.
Vale ressaltar que a ansiedade faz parte do componente humano, é normal sentir-se ansioso! No entanto, é preciso verificar o contexto ansiogênico esperado, como por exemplo, quando um sujeito vai fazer uma apresentação ou se expor em situação desafiadora, é natural que ele sinta e experimente as sensações de ansiedade.
Em contrapartida, quando não conseguimos identificar o contexto disparador da ansiedade, ou mesmo na ausência de um disparador externo observamos os gatilhos mentais como deflagradores do processo ansioso.
Neste aspecto é preciso observar o contexto (gatilho), a intensidade e as interferências que provocam na vida do sujeito.
Dessa forma, verificamos a presença de um transtorno de ansiedade, que se trata de um distúrbio de saúde mental caracterizado por sentimentos de preocupação, ansiedade ou medo que são fortes o bastante para interferir nas atividades diárias.
E os sintomas incluem estresse desproporcional ao impacto do evento, incapacidade de superar uma preocupação e inquietação.
A população no Brasil (e no mundo) vem se considerando cada vez mais ansiosa. Somado a isso, a lógica moderna produz sujeitos ansiosos, frente ao imperativo de produtividade máxima, pressão, (super) valorização de características profissionais de competitividade, assertividade, submissão ao stress, muitas horas de trabalho e pressão constate.
Economia da Ansiedade
Com base neste contexto, surge uma nova modalidade de economia, a da ansiedade!
Na tentativa de responder a uma demanda em forma de negócio, que tenta abarcar os efeitos e sensações da ansiedade, são aplicativos, livros de autoajuda, livro de colorir, aromas, e brinquedos (sppiners) que vendem a promessa de promover a calma e apaziguar a ansiedade nossa de cada dia.
Produtos que normalmente fazem com que coloquemos as nossas mãos em movimento, nos reconectando com nossos corpos, algo que possui um efeito calmante.
Cultura da ansiedade vende e sobretudo cria nichos de produtos – gadgets – que supostamente vão dar conta dos sujeitos ansiosos da contemporaneidade.
Consumo consciente é um ponto importante e também a clareza de que nenhum dispositivo externo tem a capacidade de dar conta de um evento que é mental e subjetivo.
É preciso ouvir sua ansiedade. Qual a razão que ela vem e o que quer dizer? Abordar a ansiedade particular da qual o sujeito se queixa, porém vem ocupando esse lugar de repetição sem implicação.
A ansiedade se articula com o tempo (rápido, devagar, demora, atrasa, “pra ontem”). A queixa da ansiedade é bastante constante nos consultórios dos psicólogos.
Nós sabemos que lidar com a ansiedade não é uma tarefa fácil, mas nossos profissionais são preparados e capacitados para oferecer o atendimento e suporte necessários para lhe ajudar. Entre em contato com a gente: Unidade Garibaldi-📞71 3237-2165/ 98549-7069 ou Unidade Itaigara-📞71 2132-3202/98865-7552.
Referencial teórico
Cid 10
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/09/16/O-que-%C3%A9-a-economia-da-ansiedade.-E-por-que-ela-est%C3%A1-crescendo